segunda-feira, 31 de maio de 2010

Falta de responsabilidade exigiu lei

O bebê conforto (cadeirinha do carro), já fazia parte da lista de enxoval da minha princesa, muito antes dela nascer. Lembro-me que adquiri a cadeira por volta dos sete meses de gestação. Ao sair da maternidade, minha pérola já inaugurou aquela que a acompanhou até os 12 meses, quando por conta da altura e peso da minha boneca, teve que ser substituída. Hoje minha filha está com dois anos e 11 meses, só passeia com a família se estiver devidamente segura na sua cadeirinha, que vale destacar, ela adora e já sabe bem onde é seu lugar, tenta inclusive colocar o cinto sozinha (bons hábitos só são adquiridos se os responsáveis estimularem as crianças).
Nunca, jamais minha riqueza saiu de carro fora da cadeirinha, por isso mesmo nunca sofreu sequer um arranhão. Jamais, graças a Deus nos envolvemos em acidentes com a minha filha dentro do carro, e mesmo se por ventura acontecer, ela estará segura, muito segura, pelas mãos de Deus e confortavelmente sentada, tranqüila na cadeirinha.
Infelizmente, nem todos os pais são conscientes como nós. Já ouvimos cada desculpa para não adquirir ou instalar o equipamento no veículo. Como: que não sabe instalar, que não vai ler o manual de instruções, que não era necessário, que acidentes não acontecem comigo e outras mais. Tem até aqueles pais que aceitam cadeirinhas usadas, surradas e acham que o filho (a) está seguro, acham que é só colocar o equipamento no banco de trás do carro e está tudo certo. Tem ainda os irresponsáveis que circulam com o filho no banco da frente, com bebê inclusive mamando. Vi também bebê saindo da maternidade indo no banco da frente no colo da mãe, e canso de ver crianças bem pequenas serem deixadas em creches (particulares) sentadas sozinhas sem cinto no banco de trás, sem nenhuma proteção.

Pérola na cadeirinha, sua fiel companheira

Será que o amor não é maior que a lei? Poxa, foi necessário criar uma lei, punir para os pais cuidarem mais de suas crianças? Para mim e meu marido não é assim, segurança e amor estão interligados, somos responsáveis pela vida de nossa filha, que foi nos dada de presente por Deus. Como não usar todas as ferramentas possíveis e impossíveis para protegê-la? É o mínimo que Deus espera de pais conscientes! É o mínimo que a sociedade espera.

O mesmo conselho vale para pais que continuam fumando durante a gestação e ao longo da vida dos filhos. Estão matando os filhos a cada segundo, já que vale recordar que de acordo com inúmeras pesquisas o fumante passivo (aquele que convive com o fumante) tem muito mais chances de morrer vítima de doenças causadas pelo fumo, do que o próprio fumante. Que amor é este? Que pais são esses?

Eu tive um exemplo lindo em casa, meu pai era fumante, deixou o vício quando eu nasci. Sou saudável, perfeita e gerei filhos saudáveis e perfeitos, herança dos bons hábitos de meus queridos pais, que valem toda riqueza do mundo e muito mais. Meus pais são exemplo de respeito e amor aos filhos. Quem dera todos fossem afetuosos, presentes, preocupados, responsáveis como eles. Meu pai foi minha mãe continua sendo. Hoje se preocupa conosco e com meus filhos.

Voltando ao assunto da cadeirinha, muitos pais podem usar a desculpa do valor. Para mim, me desculpe, não é desculpa. Adquirir um equipamento que vai garantir a segurança de seu filho, durante os passeios de carro deve ser prioridade da família desde seu nascimento. O comércio oferece uma infinidade de opções de pagamento. Se você tem condições de possui um veículo, você consegue pagar uma cadeirinha, que está em torno de 300 a mil reais. Deixe de comprar a cervejinha do fim de semana, o cigarro que consome ao longo do ano, economize e adquira já a cadeirinha que pode salvar a vida de seu filho! Ah, importante, certifique-se de que o equipamento possui o selo do Inmetro. Caso contrário, não compre.

Saiba mais

A partir de nove junho a polícia vai fiscalizar com rigor, e você pai ou mãe que for pego com seu filho (a) pequenos, fora da cadeirinha vai ser punido sim, com uma multa de R$ 191,54, além de perder sete pontos na carteira, o veículo deve ser retido até que a irregularidade seja sanada e você tome consciência que a vida de seu filho depende de sua responsabilidade.

Ainda não se convenceu? Então anote essas informações:

Você sabia?

Que segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde), em 2005 acidentes de transporte mataram 573 crianças de zero a quatro anos no Brasil -- e o número pode estar subestimado.

Grande parte dos acidentes acontece perto de casa, em ruas onde a velocidade não passa de 60 km/h. O corpo das crianças é frágil, e as cadeirinhas são projetadas para segurá-las nos pontos mais resistentes do organismo, de modo a causar o mínimo de ferimentos internos. O próprio impacto com o cinto de segurança, quando ele está na posição inadequada, ou muito largo pode causar lesões nos órgãos e levar à morte.

Por isso, usar cadeirinha de carro para crianças deve ser um procedimento automático, como usar o cinto de segurança é para os adultos. Acostume seu filho desde pequeno a sempre usar a cadeirinha. Ele não vai estranhar -- vai simplesmente achar que é assim que as coisas funcionam.

Saiba que equipamento comprar:

Existem três tipos principais de poltronas para crianças. Mais que a idade, o que interessa é o peso e a altura do seu filho.

- Bebê-conforto: São cadeirinhas adequadas para bebês recém-nascidos até cerca de 9 kg, mais reclinadas, e que devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro. Muitas vezes esses modelos possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o que facilita a retirada da cadeirinha.

Esse tipo de bebê-conforto, com cinto de segurança de cinco pontos, encaixa na maioria dos carrinhos, o que significa que você pode tirar o bebê do carro dormindo, com cadeirinha e tudo, sem ter que incomodá-lo ou acordá-lo. São os chamados "travel systems". A desvantagem é que, depois que a criança chega aos 9 kg, é necessário comprar outra poltrona, do tipo reversível.

- Poltronas reversíveis: São cadeirinhas projetadas para carregar desde recém-nascidos até crianças de cerca de 16 kg ou mais, dependendo do modelo. Enquanto o bebê é pequeno, esses modelos são instalados de costas para o banco da frente do carro. Essa é a posição mais segura, porque protege o pescoço do bebê em caso de impacto.

Antigamente a orientação era para que a poltrona fosse virada para frente quando o bebê completasse um ano e atingisse 9 kg, mas hoje em dia fabricantes e especialistas recomendam que se mantenha a criança virada para trás pelo máximo de tempo possível (até o limite de peso de cada modelo). Essas poltronas têm cintos de segurança de cinco pontos, mas também existem modelos que se transformam em "boosters" para que a criança use o próprio cinto do carro (leia abaixo).

- Poltronas para o posicionamento do cinto do carro (boosters): São poltronas ou "banquinhos" que servem para a criança ficar mais alta e dessa forma usar o cinto normal do carro na posição correta. Esse tipo de assento de elevação pode ou não ter encosto. No caso dos sem encosto, é necessário que o carro tenha proteção para a cabeça, que evita o efeito de "chicote" em caso de acidente, um grande causador de lesões na medula espinhal.

Os assentos de elevação com encosto têm a vantagem de posicionar melhor a parte superior do cinto, pois costumam ter "passantes" e ser ajustáveis à altura da criança. Só podem usar esse tipo de poltrona crianças com mais de quatro anos de idade, segundo a resolução do Contran.

A legislação brasileira afirma que esse tipo de cadeira é obrigatório para crianças de até sete anos e meio, mas o ideal é que ela seja usada até a criança ter 1,45 m de altura. A partir daí ela pode passar a utilizar o cinto normal do banco, sem assento.

Principais pontos da resolução do Contran:

• Crianças de zero a um ano têm que usar bebê-conforto ou poltrona reversível voltados para a traseira do veículo.
                                                       Igual ao Bebê conforto da minha pérola
• Crianças de um a quatro anos têm de usar cadeirinha.

• Crianças de quatro a sete anos e meio têm de usar assento de elevação, ou "booster", com o cinto de segurança de três pontos do carro.

• Crianças de sete anos e meio a 10 anos devem viajar no banco traseiro com o cinto de segurança do veículo.

• Se houver mais de três crianças abaixo de 10 anos no carro, a mais alta pode ir no banco da frente com o dispositivo de retenção adequado (cadeirinha ou booster, se tiver menos de sete anos e meio) para sua altura e peso. O mesmo se aplica a carros que não tenham banco traseiro. No caso de haver airbag, o banco do carro deve ser afastado para trás o máximo possível. Nesse tipo de situação, fica vedado o uso da cadeirinha virado para trás (no caso de bebês).

• Montadoras e fabricantes de veículos podem estabelecer restrições extras ao uso de cadeirinhas, e essas restrições devem constar do manual do carro.


Site para consulta e fonte: Brasil.babycenter

Fotos: Arquivo e Divulgação







5 comentários:

  1. Vivente, a foto com aquela "benção" já está no blog. Vou entrar no blog do seu irmão, sim. E interessante o artigo sobre a cadeirinha. Eu tb sempre tive para a minha pequena, que agora já está grande hehehe bjos e bom feriado.

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  2. jornalistas e mamães responsáveis né queri...obrigada pela visita...dê uma espiada sim no blog do meu mano....bom ferido bjus

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Querida !!! vcê esta coberta de razão , jamais devemos abrir mão do amor por nossos preciosos filhos por causa de pequenas coisas ... e seu papel de divulgadora é essencial !!!! bjus linda sucesso sempre .... quando tudo é feito com amor ...

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  5. oie Lúcia, obrigada pela visita e pelas palavras de incentivo, sabes que sua opinião conta muito pra mim, vc faz parte da minha história. bjus

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