sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A cidade dos Ipês Amarelos




Primavera é mesmo encantadora. Em cidades interioranas principalmente. Aqui em Itajaí, apesar de todo o progresso, muitas famílias cultivam alguns bons hábitos que nos mantêm mais próximos da natureza, e, o melhor sentirmos o suave perfume exalado das flores.
Nesta época do ano, a cidade fica ainda mais bonita. Basta dar uma circulada rápida pelas ruas que se observa uma grande quantidade de Ipês Amarelos. A árvore é cultivada com carinho pelos cidadãos, que compartilham com todos que passam por suas casas, a beleza de se contemplar essa planta única.
No bairro Vila Operária, por exemplo, são inúmeras árvores. Algumas com mais outras com menos flores. A flor dura pouco e quando cai transforma um espetáculo ainda mais bonito, um tapete amarelo, que contrasta com as cores alegres dos jardins. A flor do Ipê é também muito perfumada, a gente passa pela árvore e é possível sentir a fragrância exalada há distância.
Na correria da vida diária, trabalho, estudos, academia, enfim, as pessoas acabam se distraindo e não percebem a beleza que o meio ambiente nos proporciona. Mas eu não consigo deixar de me encantar com um Ipê, desde criança acho lindo. Adoro passar pelas ruas que a árvore está presente, e recomendo a todos, algumas são mesmo de rara beleza.

Informações adicionais sobre o Ipê Amarelo

De acordo com o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, o Ipê Amarelo é a árvore brasileira mais conhecida e mais cultivada. É um complexo de nove ou dez especiais com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. É encontrada em praticamente todas as regiões do país.
O nome científico do Ipê é Tabebuia Alba.
Família:BignoniaceaeEspécie:Tabebuia Alba (Chamiso) SandwithSinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba ChamissoOutros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.

Fotos: Christiane Pinheiro

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